Contanto que as condições de trabalho, os salários e os benefícios atinjam os padrões mínimos, os trabalhadores valorizam muito mais as recompensas psicológicas do que as financeiras.
Embora os aspectos psicológicos do trabalho (criatividade, liberdade, flexibilidade, variedade) possam ser atraentes em termos abstratos, o que contribui para a verdadeira satisfação no trabalho depende do tipo de trabalho que as pessoas fazem e da época da vida.
O alto nível de tensão no trabalho provém de uma variedade de fontes como: carga excessiva de trabalho, supervisão inadequada, remuneração e oportunidades de progresso inadequadas. Mas, está ligado também a depressão, ansiedade, problemas de saúde, problemas familiares.
Quando as pessoas permanecem na mesma carreira apesar de se sentirem presas e entediadas, muitas delas mostram sinais de conflito: queixas quanto à saúde, a estresse (dores de cabeça e dores nas costas), ansiedade e depressão.
O comprometimento com uma única carreira tende a ser limitativo porque as necessidades e os interesses das pessoas aumentam e diminuem no decorrer da vida adulta.
A satisfação no trabalho pode depender, portanto, de permanecer flexível o bastante para alterar a carreira ou mudar de emprego quando os problemas não puderem ser resolvidos.
É provável que haja muito mais trabalhadores que desejam mudar de carreira, porém temem a carga financeira ou o desemprego por causa da discriminação de idade.